segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Último relato / Fases.

"A vida é uma viagem - passagem só de ida. Há quem diga que não vale, há quem mate pra viver." (EngeHaw)

   Eu prometi que não choraria. Por muito, pensei que não haveria motivo, mesmo diante de tal situação, para chorar, afinal, tão esperado desde o princípio foi tido este fato, conhecidamente normal; eu não entendi que ficaria tudo diferente. Mais que muitas coisas, agora entendendo que, até essa manhã, tal estagnação era o puro medo de admitir e assumir que essa foi mais uma fase concluída.

   Lembro-me bem do final de meu ensino fundamental. O quanto chorei, o quanto me agarrei nas pilastras da Escola Municipal Mateus Maylasky. Eu era novo, e realmente eu deixaria ali muitas coisas que por tanto haviam sido tão essenciais. Mas cresci e amadureci. Hoje, vejo quanto tal acontecimento era importante, hoje tão mais aceitado, e, deveras, não mais que o começo de tantas coisas. Para quem entrou totalmente moleque no Colégio Politécnico, minha saída tão mais experiente do convívio de pessoas, mais ciente de como se faz a vida é uma surpresa para todas as outras situações tidas antes, tal como a citada.

   Entrei, após o intervalo, no banheiro. Olhei aquelas paredes brancas, as portas imóveis e sempre iguais como todas vezes que as vi, os papéis higiênicos ordeiramente postos sobre as colunas que separam as privas, as pias impecáveis... Assenti. Não consegui engolir o nó que me sobreveio intransponível à garganta. Depois de tantas risadas, conversas, situações cômicas vividas alí, posto também tal orgulho de um banheiro tão devidamente limpo, eis que era o esperado que nunca pensava estar tão próximo: a última vista. Não consegui levar adiante tal devaneio, os fantasmas desses momentos que já me circundavam, pois haveria muitas outras coisas que seriam últimas nesse dia. Subi duro dois pisos.

   Na classe, a despedida se fez por fotos e brincadeiras dos meus colegas de sala. Eu não vi lágrimas nesse último dia. Apenas a alegria os pareceu desmentir que eram aquelas nossas últimas aulas no colégio. Eu não esqueci e vi tal cena tão reflexivo como me fiz nesse dia. Foi lindo, ao passo que estranho, uma vez que, nesses quase três anos, o que por normal, os vi tantas vezes brigar, se desentender. Está o caso de porque ser lindo. Forte como uma rocha, não me desfiz por lágrimas.

   As vozes dissiparam-se na ansiedade deles de irem. Foram-se. Ficaram junto comigo o eco das risadas, das conversas, dos muitos choros, dos gritos, do medo dos primeiros dias no pátio da escola. Ia indo também quando os notei e voltei-me ao enorme, por estar vazio, pátio. Fundiu-se, dessa forma, a lembrança de ter visto, no mesmo grau de frequentação de nossa parte, a quadra, quando a fiz na última semana. Os corredores vazios, o pátio calado, a quadra incrivelmente serena - meu coração inquieto como uma concha por dentro, de memórias. Olhei-os atentamente pela última como um aluno que deve muitas coisas àquele lugar, sabendo que, se voltar, será como o cidadão Antonio Rolim Júnior, não como o aluno de algum B.

   Então, naquele momento, eu entendi e chorei.

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   Nossa vida se faz de fases. Tua vida terá mil fases. Em algumas você estará muito acompanhado e, por isso, distraído e tendo uma fonte para tirar, de lá, a solução de muitos de seus problemas. Enquanto há fases de pura solidão, e a única coisa ouvida são os murmúrios de sua saudade no seu coração - ou a esperança! Pois a fase passa e há outra. Há fases de puro contentamento cálido, enquanto em algumas você irá querer por fim às fases. A cada seguinte situação, eis um novo você, vivendo e aprendendo, sim, pois mesmo errando é sabido, ou nem sempre; fases são de valor prático e cada fase tão singular.
 
   O que foge do controle, tristemente, é o que fica entre uma fase e outra. Há um rito de passagem que nem todos querem passar, mesmo necessário. Mesmo que difícil, ainda assim, essa foi só mais uma fase. Não merece, claro que não, ser desmerecida, mas nossas vidas não se limitam a três anos, nem aos desejos de ser eternamente uma única coisa. Lembre-se, a cada fase, eis um novo e diferente você. As lições ficam, os meio de aprendizagem se renovam, e teu caderno de anotações é o que chamas de vida.

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   Às pessoas que conviveram comigo nos últimos três anos quase todas as manhãs. Meu eterno obrigado e enorme desejo de reais felicidades.




   Fiquem com Deus.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Que hiato este?

   "Como um exílio de mim mesmo e das coisas que não possuo."

   Antes que cobrem-me mais, vou, ao menos, postar alguma coisa aqui. 

   Retificando, apenas não escrevo mais regularmente no meu blog (se antes já fiz isso), pois, a cada post, é tanto tempo que se vai, e não é a toa que, numa ampulheta, o tempo é medido por areia. Ainda assim, como tenho guardado alguns trabalhos literários criados nesse meu hiato de presença aqui, vou, aos poucos, postá-los, enquanto produzo outros. Como hobby, a escrita, as declamações e os devaneios de cada manhã e a quietude de cada noite estão, e sempre estarão, comigo, portanto, não gasto, nem no meu dia-a-dia, tanto tempo com eles. O difícil é pô-los todos aqui. Eis que tentarei.

   Hoje posto meus vídeos em que declamo poemas, alguns mui conhecidos, outros meus. Assim estabeleço certo ponto em comum entre meus poemas e os poemas desses meus amigos que não conheço mas que escreveram tanto para mim - sem saber.

   São eles:

SE EU MORRESSE AMANHÃ (ÁLVARES DE AZEVEDO), VOLTA (ANTONIO ROLIM JÚNIOR)

ANNABEL LEE (EDGAR ALLAN POE)


OLHOS VERDES (GONÇALVES DIAS)

SONETO 101 (LUÍS DE CAMÕES), FINAL (ANTONIO ROLIM JÚNIOR)

SONETO DE SEPARAÇÃO (VINÍCIUS DE MORAES), TOADA DO AMOR (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)



   Pretendo fazer mais vídeos como esse, tanto para homenagear os poetas e poemas que amo, quanto para divulgar os meus.

   Falando em divulgar, no próximo post falarei a respeito do meu primeiro projeto de escrita, um livro de poemas, intitulado "Velho aos Dezesseis", além do meu próximo projeto, agora em andamento, "O Último Parnasiano".

   Obrigado por ler.

sábado, 24 de dezembro de 2011

E então é Natal!

"Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte [é melhor] do que o dia em que se nasce." (Eclesiastes 7:1)



   DGINGON BEL DGINGON BEL DGIBON LÁVOEEEEEEEIIIIII




 
   Chega! --'

   Ah sim, o Natal! Nessa época do ano tudo fica vermelho. Época em que os íntegros jornais só passam receitas e formas de se fazer diversas guirlandas exóticas. Todos tiram fotos com gorros ridículos, as mensagens reconciliatórias chegam a todo momento de todos os cantos. Até quem mesmo você não conhece te deseja um feliz natal.

   O Natal é a festa mais comum de toda a humanidade. Até mesmo em países não cristãos, como a China, é possível se ver Papais Noéis em vitrines de lojas nas cidades grandes. Por isso mesmo, o Natal é a festa em que mais se aumenta a economia, pois é uma época específica para se gastar, como diz a tradição. Se você não der um presente deixará os outros tão tristes como você ficará se não ganhar um.

   Presentes, amigos ocultos, vinte e cinco de março, décimo terceiro, família... - uma festa totalmente voltada para o comércio. Com isso, as pessoas esquecem o que supostamente se comemora nessa data: o nascimento do Cristo. Mas o que um velho gordo e barbudo que dá presentes para todas as crianças do mundo, uma árvore toda enfeitada, duendes, renas, chaminés... o que tem todas essas coisas a ver com o Cristo? Foi realmente nessa data suspeita em que Jesus nasceu? É de real importância a comemoração dessa festividade? O livro Sacred Origins of Profound Things (Origens Sagradas de Coisas Profundas) diz: “Por dois séculos após o nascimento de Cristo, ninguém sabia, e poucos se importavam em saber, exatamente quando ele nasceu.” Se até os cristãos do primeiro século, os registrados na Bíblia, não se importavam com o nascimento de Cristo, devemos nós nos importar hoje?


   Notem alguns fatos, garotinhos.

   O único lugar onde se há registros confiáveis e completos a respeito da vida de Jesus é na Bíblia. Ainda assim, nela não há a data do nascimento do Messias (palavra que significa Ungido, ou, "designado para um cargo especial" - atribuído a Jesus), apenas de morte. Todavia, esse livros diz onde Jesus nasceu e sob quais condições climáticas. Veja o que diz Lucas (título do livro de um dos apóstolos de Jesus, onde se relata partes de sua vida) 2:8-11 :

   "Enquanto estavam ali, completaram-se os dias para ela dar à luz. E ela deu à luz o seu filho, o primogênito, e o enfaixou e deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles no alojamento. Havia também no mesmo país pastores vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos. E, repentinamente estava parado ao lado deles o anjo de Jeová, e a glória de Jeová reluzia em volta deles, e ficaram muito temerosos. Mas o anjo disse-lhes: 'Não temais, pois, eis que vos declaro boas novas duma grande alegria que todo o povo terá, porque hoje vos nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo, [o] Senhor.'"

   Note que no relato inspirado de Lucas ele diz que haviam "pastores vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos". Os mêses judaicos que correspondem a dezembro e janeiro são, respectivamente, quisleu e tebete. Esses meses eram os meses mais frios do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Até mesmo em outras partes da Bíblia isso é admitido. O escritor bíblico Esdras disse que depois de uma multidão se ajuntar em Jerusalém (próximo de onde Jesus havia nascido) "no nono mês (quisleu), no vigésimo dia do mês, e todo o povo ficou sentado na praça da casa do [verdadeiro] Deus, tiritando por causa do assunto e por causa das chuvadas." (Esdras 10:9) Depois ele conclui: "No entanto, o povo é muito, e é a época das chuvadas e não é possível ficar de pé do lado de fora." (Esdras 10:13) A obra Daily Life in the Time of Jesus declara: “Os rebanhos . . . passavam o inverno em abrigo; e somente disso já se pode ver que a data tradicional para o Natal, no inverno, é improvável quanto a ser a certa, visto que o Evangelho diz que os pastores estavam nos campos.” — (Nova Iorque, 1962), Henri Daniel-Rops, p. 228.
 
   Portanto, só por essa informação, fica muito óbvio que Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Além disso, festas para comemoração de aniversários era um costume evitado pelos cristãos do primeiro século, como admite a enciclopédia World Book: "os primeiros cristãos consideravam um costume pagão celebrar a data de nascimento de qualquer pessoa”. Celebrações de aniversário tem origem pagã. Por exemplo, na Bíblia somente são mencionados duas ocasiões com aniversários, ambas de pessoas não adoradoras de Jeová (o nome de Deus na Bíblia) - (Gênesis 40:20; Marcos 6:21)

   Mas por que raios então 25 de dezembro?


   Uma festa chamada Saturnália era muito comum em Roma antes da era cristã. Comemorada durante uma semana, essa festa iniciada em 17 de dezembro tinha, como objetivo, desvirtuar os caráteres da sociedade, quando escravo não era escravo por esse tempo, festa, bebidas, sexo, jogos de azar, e outros eram liberados em Roma de forma desordenada. Ninguém trabalhava, era proibido. A única coisa que se podia era fazer tudo o que nos outros dias não se podia, inclusive, como cultura, distribuir presentes ao visitar amigos. Todos os departamentos públicos paravam de funcionar para comemorar, nessa data, o deus Saturno, durante o solstício de inverno, para, ao adorar as divindades, incluindo o deus Sol, pedir-lhe que o inverno não fosse tão forte. Quando o "cristianismo" foi oficializado em Roma, para a igreja se consolidar, foram incluídas nessas comemorações pagãs, como a Saturnália, a comemoração do nascimento do Cristo, mas sem mudar os costumes das festas.

Representação de uma Saturnália



   A Enciclopédia Barsa nos informa: “A data atual [25 de dezembro] foi fixada . . . a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica . . . que celebrava o natalis invicti Solis (“Nascimento do Vitorioso Sol”) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como a Saturnalia em Roma e os cultos solares. . . . A idéia central das missas de Natal revelam claramente esta origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos estes ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia natalina retoma esta idéia.” — (São Paulo, 1968), Vol. 9, pp. 437, 438.

   A New Catholic Encyclopedia reconhece o seguinte: “A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os Evangelhos não indicam nem o dia nem o mês . . . Segundo a hipótese sugerida por H. Usener . . . e aceita pela maioria dos peritos hoje em dia, designou-se ao nascimento de Cristo a data do solstício do inverno (25 de dezembro no calendário juliano, 6 de janeiro no egípcio), porque, nesse dia, à medida que o sol começava seu retorno aos céus setentrionais, os devotos pagãos de Mitra celebravam o dies natalis Solis Invicti (aniversário natalício do sol invencível). Em 25 de dez. de 274, Aureliano mandou proclamar o deus-sol como o principal padroeiro do império e dedicou um templo a ele no Campo de Marte. O Natal se originou numa época em que o culto do sol era particularmente forte em Roma.” — (1967), Vol. III, p. 656.

   Essas festividades pagãs começaram a ser "cristianizadas" no ano de 350, quando o Papa Júlio I declarou o dia 25 de dezembro como o dia do nascimento do Cristo. "Aos poucos, a natividade foi incorporando ou substituindo todos os outros rituais solsticiais", diz a The Encyclopedia of Religion (A Enciclopédia da Religião). “Imagens do Sol passaram a ser cada vez mais usadas para retratar o Cristo ressuscitado (que também era chamado de Sol Invictus), e o antigo disco solar . . . se tornou a auréola dos santos cristãos.”


Auréola dos santos cristãos são representações e junções
destes com o deus-Sol, como, no caso da foto e, principalmente, de Jesus.



  Resumindo: em certa época de Roma haviam muitos cristãos, assim como haviam muitos pagãos. Usando a festa do deus-sol que os pagãos cultuavam, sob um pretexto para os unir, juntaram, numa só festa, ambos os lados, comemorando o nascimento do Cristo e o deus-Sol.
 
   Aniversários natalícios eram comuns em Roma. Eles acreditavam que um espírito acompanhava o nascimento de cada ser humano e o protegia pelo resto da vida. “Esse espírito tinha uma relação mística com o deus cuja data de nascimento era a mesma que a da pessoa”, diz o livro The Lore of Birthdays (A Tradição dos Aniversários Natalícios) Por isso que os cristãos do primeiro século não comemoravam.

   E o Papai Noel, Biro? D:

   Eu poderia aqui escrever toda a origem dele, mas, preciso falar mais alguma coisa ou dizer se isso é aceitável para Deus, jovem? (Efésios 5:10)

   Presépio






   Pensou em Natal, automaticamente se pensa em presépio, que seria a representação da cena do nascimento de Jesus. Mas acreditem, há muitos erros nessa simples imagem.

   "Ai, por que, Biro, é tão lindo!" Mas a Bíblia não diz quantos "magos" eram. E outra, não diz que eram magos, e sim astrólogos, que, por isso, reconheceram a diferença daquela estrela.

   Mateus 2:1,2: "Depois de Jesus ter nascido em Belém da Judéia, nos dias de Herodes, o rei, eis que vieram astrólogos das regiões orientais a Jerusalém, dizendo: 'Onde está aquele que nasceu rei dos judeus? Pois vimos a sua estrela [quando estávamos] no Oriente e viemos prestar-lhe homenagem.'"

   Veja que eram "astrólogos das regiões orientais". Astrologia é uma prática condenada por Deus.(Deuteronômios 18:10, Jeremias 10:2) Portanto, como Deus dirigiria pagãos para ver o nascimento do Cristo? Além disso, também veja o que aconteceu quando eles vieram procurar Jesus. O versículo 3 em diante continua:

   "O Rei Herodes, ouvindo isso, ficou agitado, e, junto com ele, toda Jerusalém; e, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, começou a indagar deles onde havia de nascer o Cristo. Disseram-lhe: 'Em Belém da Judéia; pois é assim que se escreveu por intermédio do profeta: ‘E tu, ó Belém da terra de Judá, de nenhum modo és a [cidade] mais insignificante entre os governadores de Judá; pois de ti sairá um governante que há de pastorear o meu povo, Israel.’'
   Herodes convocou, então, secretamente os astrólogos e averiguou deles cuidadosamente o tempo do aparecimento da estrela; e, ao enviá-los a Belém, ele disse: 'Ide e procurai cuidadosamente a criancinha, e quando a tiverdes achado, avisai-me, para que eu também possa ir e prestar-lhe homenagem.' Tendo ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto [quando estavam] no Oriente ia adiante deles, até que se deteve por cima do lugar onde estava a criancinha. Ao verem a estrela, alegraram-se muitíssimo. E, ao entrarem na casa, viram a criancinha com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, prestaram-lhe homenagem. Abriram também seus tesouros e presentearam-na com dádivas: ouro, olíbano e mirra. No entanto, por terem recebido em sonho um aviso divino para não voltarem a Herodes, retiraram-se para o seu país por outro caminho.
   Depois de eles se terem retirado, eis que o anjo de Jeová apareceu a José num sonho, dizendo: 'Levanta-te, toma a criancinha e sua mãe, foge para o Egito e fica ali até eu te avisar; porque Herodes está prestes a procurar a criancinha para destruí-la.' Levantou-se, pois, e tomou de noite a criancinha e sua mãe, e retirou-se para o Egito, e lá ficou até o falecimento de Herodes, para que se cumprisse o que fora falado por Jeová por intermédio do seu profeta, dizendo: 'Do Egito chamei o meu filho.'
   Herodes, vendo então que tinha sido logrado pelos astrólogos, foi tomado de grande fúria e mandou eliminar todos os meninos em Belém e em todos os seus distritos, de dois anos de idade para baixo, segundo o tempo que tinha cuidadosamente averiguado dos astrólogos."

   Quantos astrólogos eram? Não diz =D
   Onde eles encontraram Jesus? Numa casa. Mateus 2:11 diz: "E, ao entrarem na casa, viram a criancinha com Maria." Eles não estavam mais no estábulo, já estavam, com certeza, numa casa. Lucas 2:7 diz: "E ela deu à luz o seu filho, o primogênito, e o enfaixou e deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles no alojamento." Não poderiam ficar lá para sempre. Até os astrólogos verem a estrela, irem até o rei e depois irem até Jesus não foi coisa do dia para a noite.
   A estrela serviu para quê? Para guiar os astrólogos até Jesus, mas para informá-los ao Rei Heródes que queria MATAR Jesus. Eles iam fazer isso porque Herodes os enganou, os astrólogos tinham boas intenções, mas seriam enganados e Jesus morto. Seria então essa estrela realmente coisa de Deus se era para levar Herodes até Jesus?

   ÉÉÉÉÉÉÉ, MALANDRO.

   Tem realmente importância saber a origem dessas festividades?

   Por mais que hoje as pessoas professem que o Natal é um dia de fraternidade, felicidade, reconciliação... é realmente assim que acontece? E quando acaba a festa? Além disso, os costumes pagãos tem importância sim, demonstram com que interesse foram criados, no caso do Natal, sem ponte nenhuma com a vontade de Deus, já que assim muitos professam. Na Saturnália, que precedeu o Natal, como visto, era uma festividade em que as quebras de lei, falta de prudência e a imoralidade sexual eram totalmente bem vindas, assim como as pessoas, nos dias de hoje, usam essa festa para se embriagar, quebrar leis, festejar, não para estar em família ou, ainda assim, só existe essa característica familiar porque, na Saturnália, era feita - ajuntar-se aos amigos e trocar presentes. Mas uma festa pagã!

   Além disso, Jesus pediu para que comemorassem sua morte (Lucas 22:17-20), que tem muito mais significado do que seu nascimento. E você, sabe porque Jesus teve de vir ao mundo? De verdade? Mesmo? Isso é o que era para ser lembrado, não para pensarmos mais no que vamos ganhar ou presentear ou gastar ou festejar, e, ainda por cima, numa época errada e numa festa com conceitos pagãos.

   Qualquer dúvida é só me contatar.

   *Salvo outra indicação, todas os bíblicos são da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.

   Um poema meu para o Natal:


VINTE E CINCO DE DEZEMBRO

Uma luz no oriente nasce,
Ofusca o olho ocidental.
Tudo o que toca agora é
Tão longe do que é real.

As famílias tocam e comem;
A América janta a luz
No que ela tanto deduz
Ser a data berçal do homem.

Que tanto sim, foi a época
Das felicitações postas
E impostas para sarar
As pendências sobrepostas

E o bom velho polonês
‘Inda traz lembranças desta
Que os pagãos chamam de acordo
E o ocidental diz que é festa.



 


Fiquem com Deus.


 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Voltando a postar/ Férias/ Facebook

   "Alguns em ócio criam, outros morrem, outros descansam... mas todos sentem a veracidade de ser humano."
 
   FÉRIAS! Sim, elas ainda existem!
 
   É que nem mais me lembrava do que era estar de férias. Por um tempo, durante esse semestre, até mesmo pensei que férias era um mito, uma lenda. "Há muito tempo, em épocas de reis e rainhas, eis que bravos homens, após incansáveis guerras, descansavam num período denominado 'férias'".

   Nunca tive um semestre tão estressante e cansativo como esse. Diz a lenda, sim, agora, por hora, uma lenda que, ano que vem (meu terceiro ano no ensino médio), tende a piorar. Não duvido, mas prefiro continuar achando que é apenas uma lenda.

   Por hora, quero curtir minhas férias para descansar e trabalhar mais para Jeová. Quero, também, além, pois mereço, tocar todas as músicas que apenas idealizei no ano. Recuperar minha guitarra largada, que é mais 'jogada' do que 'tocada'.

   Todos gostam de refletir no que farão nas férias, mas na verdade não fazem nem dez por cento de tudo. Aos que fazem - seus criados a leite com pera- parabéns. Nunca viajo, nem vou à praias, nem à Europa, nem à casa de meus tios - pois não tenho tios fora do estado-, nem vou à clubes, etc. Minha vida limita-se apenas à Votorantim e Sorocaba. Fisicamente.

   Agora que finalmente tenho tempo, voltarei a escrever nesse blog que, não sei como, tem gente que lê - E ME COBRA! Aos queixosos, sim, agora postarei mais coisas.

   Quis por muito escrever várias coisas, mas não tinha tempo algum para nada em tudo. Tenho vários assuntos para por meu ponto de vista analisar. Lembro-os, porém, que não vou propor quase nada a resolver, só gosto mesmo de comentar xD Tenho mil novos poemas aos que gostam, mil assuntos aos interessados, e muito eu aos desocupados.

   Não consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo, ou hei de escrever ou terei de fazer meus trabalhos de escola; porém, agora sem trabalho de escola, sobra-me tempo para escrever. Estressado não sai nada e até maldigo a poesia e os poetas. É uma coisa qual um outro eu, não sei. Como então poderia mostrar meu ponto de vista se, nessas horas, eu seria outro - apenas mais um estudante desorientado de tanta informação na cabeça? Sobre isso, digam-me: onde é que se chega passando todo o tempo da vida estudando para conseguir muita coisa e morrer? Mas isso é um assunto que merece uma dissecação própria, talvez outrora.

   Estou mesmo aqui para, além de explicar minha ausência, falar sobre uma mídia social que vem me irritando : Facebook.

 


   Esse é realmente o ponto, Meme lindo.
   
   O Facebook ficou legal demais. Popular, desbancou de longe o Orkut. Criancinhas juvenis dessa época nem mais sabem o que foi o Orkut. Orkut é coisa do meu tempo agora. Até me chamam de "tiozinho" porque digo que ainda TENHO uma conta no Orkut.

   Uma coisa que eu até gosto no Facebook é que não tem tanto pobre. Eu também sou 'póbi'. A questão nem é ser pobre, mas sim fazer farofada! Antes, o Orkut era uma farofada só. Era foto de loira tingida com um murão de tijolo atrás, uma piscina de criança cheia de gente feia, homens barrigudos e muita cerveja na mão. No Facebook não se vê tanto essas coisas. O que na verdade me chamou a atenção ao Facebook foi sua discrição e um certo glamour (HMM, BOIOLA). Mas realmente eu não via um canjiqueiro ter Facebook há algum tempo. 

   Hoje não está tão diferente. Se tornou muito popular, nos possibilitando entrar em contato até com pessoas famosas, para alguns, seus ídolos. 

   
   Mas toda essa soberba me deixou um pouco encabulado com o passar do tempo. 

   Como sempre, por ser assim, as pessoas começaram a ser chatas demais. Foi ai que descobriram (pelo visto, só quando inventaram o Facebook) que animais sofrem, que gente morre, que cigarro mata, que estão desmatando as florestas... É, e tudo isso me irrita muito.


   Tenho, tenho sim. Sinto muito pelos bichos e acho que deve haver uma conscientização sobre isso, inclusive o banimento de tais maus-tratos. O que realmente me deixa com muita raiva é que, após isso, geralmente acontece isso:


   Agradeço ao professor Marcos Faciaben que deu esse exemplo épico de alienação numa de suas aulas e que a uso até hoje.
   
   Mas é algo assim que acontece. Eu duvido que alguém que poste tais fotos realmente faça algo para parar com isso, ou realmente se envolva com isso.

   Uma vez vi o post de uma foto falando sobre a fome na África;

   MAS TEM GENTE NO SEU BAIRRO PASSANDO FOME, DIABO!!! COMO VOCÊ QUER FINGIR QUE SE PREOCUPA COM LÁ SE EU TENHO CERTEZA QUE VOCÊ NÃO SE IMPORTA COM OS MENDIGOS NA RUA?!?!!?!??!?!

   Agora é só ligar com o que eu estava dizendo lá em cima: a maioria das pessoas que fazem essas coisas são as "futeizinhas" que eu estava dizendo quando comecei a falar do Face... hm...

   Ah, cara, de boa, se não vai realmente ajudar, não fica pondo as fotos querendo dar uma de justiceiro não. Já abro o jornal para ver desgraça, e quando vou fazer algo um pouco mais light você me vem com essas fotos piores ainda? Acredite, você não vai conseguir muita coisa fazendo isso. Não pense, de verdade, que tenho coração de pedra, muito pelo contrário, sei muito bem desses problemas e espero todo dia por quando ele será resolvido, mas não é ficando ai na sua cadeira REpostando fotos que você será o Super Man hoje.

   Portanto, Facebook e Futilidade são coisas que se combinam muito bem. Sinto-me muito Salomão por achar tudo uma vaidade, mas cara... realmente é. 

   Você ser Facebook e não ter um fútil, tudo bem, mas todo fútil tem um Facebook.

    Acho o cúmulo entrar em discussões sobre a maior importância que as pessoas dão ao corpo do que a própria pessoa em essência, mas até isso estão fazendo no Facebook. Vejo fotos de corpos malhados com salários e nerds ao lado com seus salário e uma pergunta do tipo: qual você escolheria? Dinheiro e como é o corpo é mais importante do que a pessoa realmente é. Infelizmente.

    Quase sempre, essas mesmas pessoas são aquelas que, depois, postam fotos com frases: Deus é meu caminho, meu guia...

    NÃÃÃÃÃÃÕOOOOO, DESGRAÇA!!!!!!!!!!!!!!! NÃÃÃÃÃÕOOOOOOOOOOOO!!!!!!! ALÉM DE VOCÊ ACHAR QUE SUPER SABE ALGUMA COISA POSTANDO UM MONTE DE ABOBRINHAS NAQUELAS FOTOS SOBRE DEUS, VOCÊ POSTA TAMBÉM FOTOS DE PESSOAS SEMI-NUAS, HORÓSCOPO, PALAVRÕES... NÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!!!!!!!!! Porque Facebook também não é igreja, pelamor...


    Não, e muito pelo contrário, mas ainda assim, eu nem precisaria do meu conhecimento bíblico para já dizer que tais coisas não combinam. Ou seja, tudo está se resumindo numa única palavra: HIPOCRISIA.
   

   É realmente esse o problema, é realmente esse o problema...

   Mas há coisas no Facebook que eu gosto muito. Os recursos, aplicativos, e a interação são exemplos. Os Memes me conquistaram (HM, BOIOLA) e as montagens criativas e engraçadas geralmente são realmente muito boas. São somente essas coisas que ainda me fazem ter uma conta no Facebook.

   Outra coisa que as pessoas descobriram só depois que começaram a usar Facebook: que Clarice Lispector é muito boa!

   Eu gostaria muito que todos tivessem mais contato com literatura, sim, mas não dessa forma. Não tem como você dar uma de "cult" sabendo só uma frase que mal você consegue interpretar dela, garanto! 

   Divulguem, sim, a Clarice, mas não banalizem. PSEUDO-CULTS. Afinal, não tem como gostar de Clarice de ouvir funk ou Luan Santana - eu acho - e vocês tão fazendo isso ai que estou vendo!
  
   Na real, pessoal, o Facebook é uma ótima ferramente de comunicação atualmente, mas não vamos estragá-la com obscenidade, com justiça vã, futilidade, briguinhas de time de futebol (zoar vale, mas não brigar), fotos fortes... Vamos usar essa capacidade de chamar atenção para chamar com coisas engraçadas, pois eu gosto muito mais de ver montagens com cenas do Chaves do que saber se você gosta de mulheres de seios grandes ou homens fortes... e se você se vangloria por seu gosto de tapado, sinto muito em dizer-lhe que você está sendo alienado, que foi dominado por um pensamento externo e totalmente moldador do sistema que usa, principalmente, esses meios de comunicação. Tomem cuidado para não surfarem em todas as ondas, hein.


        E SE A CARAPUÇA SERVIU E NÃO GOSTOOOOOU.........


        pega eu... 




    






   Fiquem com Deus.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SONETO DE SEPARAÇÃO / TOADA DO AMOR

"A maioria das coisas sobre o amor são clichês."

"Mas se não fosse ele, também, que graça que a vida tinha?"

Dois poemas que falam sobre o amor, mas sem clichês. Soneto de separação de Vinícius de Morais fala, obviamente, sobre as separações, e Toada do amor de Carlos Drummond de Andrade sobre essas particularidades do amor - suas coisas inexplicáveis.

 



Fique com Deus.

sábado, 6 de agosto de 2011

Razão x Emoção.

   "E os teus desejos ferventes vão batendo as asas na irrealidade. O que tu chamas de paixão, é tão somente curiosidade."


   Com essa frase do grande Manuel Bandeira é que inicio esse post. "Poemeto Irônico" foi escrito para as mulheres. Ele expõe bem os desejos e anseios femininos: todos eles desesperados. Não é uma crítica, pelo contrário, mas é a característica das mulheres: serem emotivas. Percebo que muitas são tão emotivas que não conseguem perceber que a solução não é chorar, e sim outro verbo mais útil: resolver.
   
   Por favor, meninas, vejam o poder que vocês tem. São belas, e são únicas!


   Um poema de meu.


   MULHERES
Partiram-se os véus do céu
Caíram aqui mil anjos maus.
Há algo mais doce que o mel
E bem mais pagão que um Baal.

O imã sedutor de bons
Homens bem são inocentes
Deixam-se levar ao som
De disfarçadas serpentes.

Onde nem anjos se afirmam
Pelo doce que não é.
Todos os outros confirmam:
Tão sedutora é a mulher!
Desencaminham na terra
Desencaminham no céu
Salvo, nenhum lugar é
Da vista duma mulher.












Fiquem com Deus.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A TV está velha demais.

   "É que a televisão me deixou burro, muito burro demais."





  
   "Passa canal, volta canal - não há nada bom para assistir." Foi com essa pura falta do que fazer que percebi algumas coisas com relação a televisão. Percebi que alguns canais estão mais competitivos do que eram a algum tempo atrás, e alguns que quase chegavam ao monopólio hoje competem com a Rede Vida um dos postos baixos na audiência. Também reparei que alguns dos programas que eu gosto estavam me cansando, e exatamente por algo claro: está tudo repetitivo demais.
   Elaborei esse post para refletir como os canais brasileiros estão deixando a desejar e perdendo audiência simplesmente por tradições. Tudo para, sem querer, chegarmos a uma conclusão óbvia: não perca tempo assistindo TV. Analise comigo.

   Imitações e tortadas na cara.



   Lembro-me que, quando eu era pequeno, ou seja, nos anos 90, pelo menos para mim, foi novo a aparição de um tipo de imitação que agradava tanto a pequenos como os vovôs. Consistia em um "humorista" que imitava diferentes artistas de uma forma muito dinâmica. Foi essa modalidade de humor que consagrou grandes como Tom Cavalcante, Ceará (do pânico), Alexandre Porpetone, Fernando Ângelo, entre outros. Ou seja, eles colocavam uma peruca, faziam uma imitação barata que era sempre dos mesmos artistas como Maria Bethânia, Caetano Veloso, Silvio Santos, Faustão, e nos faziam dar risada. Sim, FAZIAM, quando era uma coisa NOVA.
   Notei o quanto isso está manjado, quando assisti ao programa Tudo É Possível, e foi feito um concurso para ver qual era o melhor imitador nessa modalidade. Nunca vi algo tão chato como aquilo! "Não poderia ser menos vindo de um domingo." Tudo bem que isso já faz sucesso e já até foi bom, mas hoje está manjado demais, ninguém ri e são imitações ruins. Qual é a graça de ver alguém imitando o Silvio Santos, o Ronaldo, o  Caetano Veloso...

   Como de prache, caminhando pelos canais da TV, vi um programa de competição, um jogo de perguntas e respostas. Uau, amo isso. Só tinha algo meio "velho": por que precisa dar tortada na cara? D:
   Eu chegava em casa todo dia do parquinho correndo para assisti Passa ou Repassa com o Celso Portiolli. Naquela época já era velho, mas ainda era legal. Também, no Passa ou Repassa não tinha só esse jogo, haviam vários outros, toda uma pressão da torcida... E vi nesse programa que não havia nada disso. Era somente perguntas e respostas, onde não se tinha torcido, mais nenhum jogo, e no fim não ganhava nada. XI, O... TA ERRADO ISSO AI, MANOOOOOO D: É o tipo de programa onde não se tem o que apresentar, onde os apresentadores não sabem o que fazem e onde o canal era realmente perdido. To ficando bravo já.

   Chamado "Tapa Buraco" + preciso para cumprir contrato.

   

   Eu, como espectador, senti o seguinte: parece que o SBT vendeu o Ídolos pra Record (Record mesmo, néah?) e ficou com os 4 bocós dos jurados para cumprir contrato. E ai, Sr. Silvio Santos?

"Oe, é, hm, é, poem eles para fazer PROGRAMA DE JURADOS, OOOOEEEEE!!!!!"


   Foi mais ou menos isso o que eu entendi.

   Além da "bósnia" que o SBT fez, não é esse todo o pior, o problema é por ser um programa de jurados, entendeu? Tipo assim: sabe fazer algo legal ou, principalmente, algo chato? Vai pra lá!
   Como que um programa com estrutura e tema tão velho consegue estar até hoje em horário competitivo quando a Globo está passando um jornal de nível internacional?! Meu Deus do céu, será que o errado sou eu!? (To surtando já)
   Os caras trabalham com MÚSICA, e colocaram eles para julgar TUDO. No maior estilo Perdidos na Noite, Show de Calouros (isso foi apresentado pelo Silvio Santos no fim dos anos 70, o que deu origem a esse tipo de programa)...!!
   Notem que o problema não é ser velho, e sim ser chato por SER velho. Muito, muito manjado e sem conteúdo nenhum; é o tipo de programa vazio - esse e os que seguem esse estilo até hoje.

   Falando sobre Silvio Santos.

   Lembro-me também que, quando pequeno, o SBT era o maior concorrente com a Globo. Eu mesmo odiava a Globo e amava o SBT. Apesar de sempre ter a grade de apresentações não muito fixa e passar filmes meio antigos, o SBT agradava, não só a mim, mas uma grande parcela da população brasileira.
   Naquela época, eram os anos 90/00. Tudo bem ter uns estilos de programa com traços do que foram feitos pelo SBT nos anos 80 talvez. Legal, beleza. O problema é que continua assim até agora. (morri já)

   Devido a grade de atrações não ter agora fixação NENHUMA e os programas serem chatos demais e os filmes serem todos do Silvestre Stallone e do Steven Seagal, mais ninguém, pelo menos da minha idade, no mínimo COMENTA a respeito do SBT.
   Estive eu assistindo um pedaço do programa do Silvio Santos. Todo o programa é realmente baseado no que ele já fez quando aquilo foi o máximo da televisão em épocas passadas. Hoje, no mesmo horário desse programa, há o moderno e atualizado Fantástico, o Pânico, o Domingo Espetacular, entre outros. O Silvio Santos deve comandar todo o SBT, e aquela emissora está tão velha, que foi rebaixada a níveis incríveis de rendimento. Com jogos antigos e brincadeiras que geralmente se fazem em circo, o Silvio quer levar a emissora toda. Ele construiu um império que esta ajudando a tombar. Lamento.

   Até eu to improvisando.

   

   Me perdoem se eu estiver errado, mas foi o primeiro que eu vi. Os Barbixas trouxeram para o Brasil um tipo de humor que até então era desconhecido aqui: o improviso. Lembro-me que não perdia um programa do Quinta Categoria, depois descobri que eles já faziam esse estilo de humor havia tempo. Hoje, todos conhecem os jogos como Troca, Frases, Perguntas, Abecedário, entre outros. Até onde eu sei, porque, repito, foram eles os primeiros que eu vi fazer, foram eles que trouxeram e executaram tudo muito bem pela primeira vez, e por isso, foram chamados para trabalhar na televisão. Foi muito bom, e, ao mesmo tempo, foi uma desgraça. Depois da saída deles da MTV, onde eles divulgaram bem seu trabalho, todo mundo começou a improvisar. Se fosse bom, esse não era o problema, o problema é SABER FAZER.
   Hoje, há diversos grupos que fazem improviso, só que não é bom mesmo. E nem se fosse, já está enjoando mesmo.

   Conclusão.

   Se hoje a Rede Globo, a Record e a Rede TV tem o monopólio da TV brasileira, não é de admirar, devido como as outras emissoras fazem o máximo para manter-se conservadoras, enquanto a tecnologia e as ideias são outras em já outros tempos. Ainda assim, há programas nas três emissoras que tem esses traços, mas, pela falta de qualidade, são as melhores.

   Sabe o que você pode fazer ao invés de assistir TV? Leia um livro ou tente aprender a tocar um instrumento novo. É o jeito. De coração


   Fique com Deus.