DGINGON BEL DGINGON BEL DGIBON LÁVOEEEEEEEIIIIII
Chega! --'
Ah sim, o Natal! Nessa época do ano tudo fica vermelho. Época em que os íntegros jornais só passam receitas e formas de se fazer diversas guirlandas exóticas. Todos tiram fotos com gorros ridículos, as mensagens reconciliatórias chegam a todo momento de todos os cantos. Até quem mesmo você não conhece te deseja um feliz natal.
O Natal é a festa mais comum de toda a humanidade. Até mesmo em países não cristãos, como a China, é possível se ver Papais Noéis em vitrines de lojas nas cidades grandes. Por isso mesmo, o Natal é a festa em que mais se aumenta a economia, pois é uma época específica para se gastar, como diz a tradição. Se você não der um presente deixará os outros tão tristes como você ficará se não ganhar um.
Presentes, amigos ocultos, vinte e cinco de março, décimo terceiro, família... - uma festa totalmente voltada para o comércio. Com isso, as pessoas esquecem o que supostamente se comemora nessa data: o nascimento do Cristo. Mas o que um velho gordo e barbudo que dá presentes para todas as crianças do mundo, uma árvore toda enfeitada, duendes, renas, chaminés... o que tem todas essas coisas a ver com o Cristo? Foi realmente nessa data suspeita em que Jesus nasceu? É de real importância a comemoração dessa festividade? O livro Sacred Origins of Profound Things (Origens Sagradas de Coisas Profundas) diz: “Por dois séculos após o nascimento de Cristo, ninguém sabia, e poucos se importavam em saber, exatamente quando ele nasceu.” Se até os cristãos do primeiro século, os registrados na Bíblia, não se importavam com o nascimento de Cristo, devemos nós nos importar hoje?
Notem alguns fatos, garotinhos.
O único lugar onde se há registros confiáveis e completos a respeito da vida de Jesus é na Bíblia. Ainda assim, nela não há a data do nascimento do Messias (palavra que significa Ungido, ou, "designado para um cargo especial" - atribuído a Jesus), apenas de morte. Todavia, esse livros diz onde Jesus nasceu e sob quais condições climáticas. Veja o que diz Lucas (título do livro de um dos apóstolos de Jesus, onde se relata partes de sua vida) 2:8-11 :
"Enquanto estavam ali, completaram-se os dias para ela dar à luz. E ela deu à luz o seu filho, o primogênito, e o enfaixou e deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles no alojamento. Havia também no mesmo país pastores vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos. E, repentinamente estava parado ao lado deles o anjo de Jeová, e a glória de Jeová reluzia em volta deles, e ficaram muito temerosos. Mas o anjo disse-lhes: 'Não temais, pois, eis que vos declaro boas novas duma grande alegria que todo o povo terá, porque hoje vos nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo, [o] Senhor.'"
Note que no relato inspirado de Lucas ele diz que haviam "pastores vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos". Os mêses judaicos que correspondem a dezembro e janeiro são, respectivamente, quisleu e tebete. Esses meses eram os meses mais frios do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Até mesmo em outras partes da Bíblia isso é admitido. O escritor bíblico Esdras disse que depois de uma multidão se ajuntar em Jerusalém (próximo de onde Jesus havia nascido) "no nono mês (quisleu), no vigésimo dia do mês, e todo o povo ficou sentado na praça da casa do [verdadeiro] Deus, tiritando por causa do assunto e por causa das chuvadas." (Esdras 10:9) Depois ele conclui: "No entanto, o povo é muito, e é a época das chuvadas e não é possível ficar de pé do lado de fora." (Esdras 10:13) A obra Daily Life in the Time of Jesus declara: “Os rebanhos . . . passavam o inverno em abrigo; e somente disso já se pode ver que a data tradicional para o Natal, no inverno, é improvável quanto a ser a certa, visto que o Evangelho diz que os pastores estavam nos campos.” — (Nova Iorque, 1962), Henri Daniel-Rops, p. 228.
Portanto, só por essa informação, fica muito óbvio que Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Além disso, festas para comemoração de aniversários era um costume evitado pelos cristãos do primeiro século, como admite a enciclopédia World Book: "os primeiros cristãos consideravam um costume pagão celebrar a data de nascimento de qualquer pessoa”. Celebrações de aniversário tem origem pagã. Por exemplo, na Bíblia somente são mencionados duas ocasiões com aniversários, ambas de pessoas não adoradoras de Jeová (o nome de Deus na Bíblia) - (Gênesis 40:20; Marcos 6:21)
Mas por que raios então 25 de dezembro?
Uma festa chamada Saturnália era muito comum em Roma antes da era cristã. Comemorada durante uma semana, essa festa iniciada em 17 de dezembro tinha, como objetivo, desvirtuar os caráteres da sociedade, quando escravo não era escravo por esse tempo, festa, bebidas, sexo, jogos de azar, e outros eram liberados em Roma de forma desordenada. Ninguém trabalhava, era proibido. A única coisa que se podia era fazer tudo o que nos outros dias não se podia, inclusive, como cultura, distribuir presentes ao visitar amigos. Todos os departamentos públicos paravam de funcionar para comemorar, nessa data, o deus Saturno, durante o solstício de inverno, para, ao adorar as divindades, incluindo o deus Sol, pedir-lhe que o inverno não fosse tão forte. Quando o "cristianismo" foi oficializado em Roma, para a igreja se consolidar, foram incluídas nessas comemorações pagãs, como a Saturnália, a comemoração do nascimento do Cristo, mas sem mudar os costumes das festas.
Representação de uma Saturnália
A Enciclopédia Barsa nos informa: “A data atual [25 de dezembro] foi fixada . . . a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica . . . que celebrava o natalis invicti Solis (“Nascimento do Vitorioso Sol”) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como a Saturnalia em Roma e os cultos solares. . . . A idéia central das missas de Natal revelam claramente esta origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos estes ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia natalina retoma esta idéia.” — (São Paulo, 1968), Vol. 9, pp. 437, 438.
A New Catholic Encyclopedia reconhece o seguinte: “A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os Evangelhos não indicam nem o dia nem o mês . . . Segundo a hipótese sugerida por H. Usener . . . e aceita pela maioria dos peritos hoje em dia, designou-se ao nascimento de Cristo a data do solstício do inverno (25 de dezembro no calendário juliano, 6 de janeiro no egípcio), porque, nesse dia, à medida que o sol começava seu retorno aos céus setentrionais, os devotos pagãos de Mitra celebravam o dies natalis Solis Invicti (aniversário natalício do sol invencível). Em 25 de dez. de 274, Aureliano mandou proclamar o deus-sol como o principal padroeiro do império e dedicou um templo a ele no Campo de Marte. O Natal se originou numa época em que o culto do sol era particularmente forte em Roma.” — (1967), Vol. III, p. 656.
Essas festividades pagãs começaram a ser "cristianizadas" no ano de 350, quando o Papa Júlio I declarou o dia 25 de dezembro como o dia do nascimento do Cristo. "Aos poucos, a natividade foi incorporando ou substituindo todos os outros rituais solsticiais", diz a The Encyclopedia of Religion (A Enciclopédia da Religião). “Imagens do Sol passaram a ser cada vez mais usadas para retratar o Cristo ressuscitado (que também era chamado de Sol Invictus), e o antigo disco solar . . . se tornou a auréola dos santos cristãos.”
Auréola dos santos cristãos são representações e junções
destes com o deus-Sol, como, no caso da foto e, principalmente, de Jesus.
Resumindo: em certa época de Roma haviam muitos cristãos, assim como haviam muitos pagãos. Usando a festa do deus-sol que os pagãos cultuavam, sob um pretexto para os unir, juntaram, numa só festa, ambos os lados, comemorando o nascimento do Cristo e o deus-Sol.
Aniversários natalícios eram comuns em Roma. Eles acreditavam que um espírito acompanhava o nascimento de cada ser humano e o protegia pelo resto da vida. “Esse espírito tinha uma relação mística com o deus cuja data de nascimento era a mesma que a da pessoa”, diz o livro The Lore of Birthdays (A Tradição dos Aniversários Natalícios) Por isso que os cristãos do primeiro século não comemoravam.
E o Papai Noel, Biro? D:
Eu poderia aqui escrever toda a origem dele, mas, preciso falar mais alguma coisa ou dizer se isso é aceitável para Deus, jovem? (Efésios 5:10)
Presépio
Pensou em Natal, automaticamente se pensa em presépio, que seria a representação da cena do nascimento de Jesus. Mas acreditem, há muitos erros nessa simples imagem.
"Ai, por que, Biro, é tão lindo!" Mas a Bíblia não diz quantos "magos" eram. E outra, não diz que eram magos, e sim astrólogos, que, por isso, reconheceram a diferença daquela estrela.
Mateus 2:1,2: "Depois de Jesus ter nascido em Belém da Judéia, nos dias de Herodes, o rei, eis que vieram astrólogos das regiões orientais a Jerusalém, dizendo: 'Onde está aquele que nasceu rei dos judeus? Pois vimos a sua estrela [quando estávamos] no Oriente e viemos prestar-lhe homenagem.'"
Veja que eram "astrólogos das regiões orientais". Astrologia é uma prática condenada por Deus.(Deuteronômios 18:10, Jeremias 10:2) Portanto, como Deus dirigiria pagãos para ver o nascimento do Cristo? Além disso, também veja o que aconteceu quando eles vieram procurar Jesus. O versículo 3 em diante continua:
"O Rei Herodes, ouvindo isso, ficou agitado, e, junto com ele, toda Jerusalém; e, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, começou a indagar deles onde havia de nascer o Cristo. Disseram-lhe: 'Em Belém da Judéia; pois é assim que se escreveu por intermédio do profeta: ‘E tu, ó Belém da terra de Judá, de nenhum modo és a [cidade] mais insignificante entre os governadores de Judá; pois de ti sairá um governante que há de pastorear o meu povo, Israel.’'
Herodes convocou, então, secretamente os astrólogos e averiguou deles cuidadosamente o tempo do aparecimento da estrela; e, ao enviá-los a Belém, ele disse: 'Ide e procurai cuidadosamente a criancinha, e quando a tiverdes achado, avisai-me, para que eu também possa ir e prestar-lhe homenagem.' Tendo ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto [quando estavam] no Oriente ia adiante deles, até que se deteve por cima do lugar onde estava a criancinha. Ao verem a estrela, alegraram-se muitíssimo. E, ao entrarem na casa, viram a criancinha com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, prestaram-lhe homenagem. Abriram também seus tesouros e presentearam-na com dádivas: ouro, olíbano e mirra. No entanto, por terem recebido em sonho um aviso divino para não voltarem a Herodes, retiraram-se para o seu país por outro caminho.
Depois de eles se terem retirado, eis que o anjo de Jeová apareceu a José num sonho, dizendo: 'Levanta-te, toma a criancinha e sua mãe, foge para o Egito e fica ali até eu te avisar; porque Herodes está prestes a procurar a criancinha para destruí-la.' Levantou-se, pois, e tomou de noite a criancinha e sua mãe, e retirou-se para o Egito, e lá ficou até o falecimento de Herodes, para que se cumprisse o que fora falado por Jeová por intermédio do seu profeta, dizendo: 'Do Egito chamei o meu filho.'
Herodes, vendo então que tinha sido logrado pelos astrólogos, foi tomado de grande fúria e mandou eliminar todos os meninos em Belém e em todos os seus distritos, de dois anos de idade para baixo, segundo o tempo que tinha cuidadosamente averiguado dos astrólogos."
Quantos astrólogos eram? Não diz =D
Onde eles encontraram Jesus? Numa casa. Mateus 2:11 diz: "E, ao entrarem na casa, viram a criancinha com Maria." Eles não estavam mais no estábulo, já estavam, com certeza, numa casa. Lucas 2:7 diz: "E ela deu à luz o seu filho, o primogênito, e o enfaixou e deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles no alojamento." Não poderiam ficar lá para sempre. Até os astrólogos verem a estrela, irem até o rei e depois irem até Jesus não foi coisa do dia para a noite.
A estrela serviu para quê? Para guiar os astrólogos até Jesus, mas para informá-los ao Rei Heródes que queria MATAR Jesus. Eles iam fazer isso porque Herodes os enganou, os astrólogos tinham boas intenções, mas seriam enganados e Jesus morto. Seria então essa estrela realmente coisa de Deus se era para levar Herodes até Jesus?
ÉÉÉÉÉÉÉ, MALANDRO.
Por mais que hoje as pessoas professem que o Natal é um dia de fraternidade, felicidade, reconciliação... é realmente assim que acontece? E quando acaba a festa? Além disso, os costumes pagãos tem importância sim, demonstram com que interesse foram criados, no caso do Natal, sem ponte nenhuma com a vontade de Deus, já que assim muitos professam. Na Saturnália, que precedeu o Natal, como visto, era uma festividade em que as quebras de lei, falta de prudência e a imoralidade sexual eram totalmente bem vindas, assim como as pessoas, nos dias de hoje, usam essa festa para se embriagar, quebrar leis, festejar, não para estar em família ou, ainda assim, só existe essa característica familiar porque, na Saturnália, era feita - ajuntar-se aos amigos e trocar presentes. Mas uma festa pagã!
Além disso, Jesus pediu para que comemorassem sua morte (Lucas 22:17-20), que tem muito mais significado do que seu nascimento. E você, sabe porque Jesus teve de vir ao mundo? De verdade? Mesmo? Isso é o que era para ser lembrado, não para pensarmos mais no que vamos ganhar ou presentear ou gastar ou festejar, e, ainda por cima, numa época errada e numa festa com conceitos pagãos.
Qualquer dúvida é só me contatar.
*Salvo outra indicação, todas os bíblicos são da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Um poema meu para o Natal:
VINTE E CINCO DE DEZEMBRO
Uma luz no oriente nasce,
Ofusca o olho ocidental.
Tudo o que toca agora é
Tão longe do que é real.
As famílias tocam e comem;
A América janta a luz
No que ela tanto deduz
Ser a data berçal do homem.
Que tanto sim, foi a época
Das felicitações postas
E impostas para sarar
As pendências sobrepostas
E o bom velho polonês
‘Inda traz lembranças desta
Que os pagãos chamam de acordo
E o ocidental diz que é festa.
Fiquem com Deus.