sábado, 9 de abril de 2011

Apenas um desabafo, apenas um pretexto.

"O Antonio Rolim não é um poeta fácil." (Alvarenga)

   Uso deste espaço para escrever o que me para em minha garganta, onde as palavras emitem os sons que jamais gritei.
   Portanto, e como sempre, estou irritado com as pessoas que não entendem as artes, o conhecimento, as filosofias...

  "Porque de minha poesia, só eu me orgulho. Pois a maioria está muito ocupada com as cenas do mundo irracional, onde o distorcido é concreto e o concreto é desconhecido. Porque as pessoas se empanturram de TV e ficam bitoladas pelos biscoitos. E se tudo é culpa da mídia, digo que não. A mídia mostra o que é para ser mostrado e as pessoas vêm o que não é para ser visto."

   Contemplar o silêncio e a solidão é um dom de poucos.
   Um poema meu:


   O SILÊNCIO


   Tem horas que para alívio
   Tem horas, que para dor
   É como confiar em inimigo
   Um não consolidável ator.


   A hora em que os poetas acordam
   Com o barulho da solidão
   Para falar da pobre desgraça
   Encravada no coração.
  
   Não desejo algo mais.
   Deveras esse mesmo já me é
   O esconderijo perfeito
   Para escrever o que no peito
   Se faz um sentimento qualquer.






   Fique com Deus

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