sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não mais que uma vista / Lord Alegre.

   "Carpe Diem!"

 HOJE! Um dia tão normal quanto qualquer outro. O que eu poderia esperar? Mas, além de ser recompensado por ter trabalhado na obra que amo, fui recompensado com uma vista linda como essa.


 
   Com certeza você deve estar se perguntando o que há de tão especial nessa fotografia. A criação vista na tela reciclável de um computador não pode ter o real impacto como de quando vista pessoalmente, na graça de ver e sentir.


   Quando tive o privilégio dessa vista, o sol estava absurdamente gostoso, e não fornecendo mais calor que o necessário; apesar da culpa não ser dele se hoje fritamos ao meio-dia. Mas ele iluminava com a graça das primeiras eras, como se mostrasse-me algo que estava na palma de suas mãos.


   Na mão da luminescência. Vi de cima de uma casa uma rua brasileira como qualquer outra. Mas esse verde estava lindamente verde, aquela casinha de boneca brilhava com esmero que as casas em volta não tinham, e, ao lado onde a câmera não fotografou, estava a perfeição!...

   "Eles nascem com a graça." Uma escola pré-primária! Eu vi, sim, eu vi crianças brincando com sorrisos largos e transcendentes! Corriam e brincavam como se o mundo fosse nuvem; e, realmente, para elas são apenas as nuvens, o sol e o verde da grama. 


   Quando parece que o tudo foi descoberto e não há graça em viver devido ao cinza da cidade, devemos agir como as crianças.


   "Os mansos herdarão a terra, e deveras se deleitarão na abundância de paz."


   Que me corrija o que vem do céu.




   Um poema de meu.

   LORD ALEGRE



 O trépido andarilho
Que roda em rodas tontas
Anda atrás do martírio
Que planta em seu caminho
Sofrimentos que afronta.

Nas praças de vias gélidas
Dança qual nobre que é
Dança nobre que anela
Deixado foi por ela
Nem a música o quer.

Pelo riso dos tristes
O olhar dos desatentos
Dançava pra que o vissem
Pra que os nobres sentissem
Tal  amor do poeirento.

Fez florir tantos risos
Surgir flores nas pedras
No total improviso
Mas na intenção conciso
Contra o mal que se encerra.

Servido foi há muito
Resolvendo servir
Logo deixou seu tudo
Esqueceu-se do mundo
E os outros fez sorrir.

Sua fama espantou muitos
Que vieram amor pegar
Pois o mundo não o é
A qualquer um que quer
Um amor assim ganhar.

O além ouviu seu riso
E veio amor buscar
O Lord disse: disso,
Não muito mais que isso,
Jamais irei negar.

A morte o contatou
Veio seu prêmio ver
O velho então girou
Da morte se agradou
Por ele assim querer.

Correu tão bobo o Lord
Tão feliz que nem viu
Movido pela a sorte
Agradecendo a morte
Que servido, a serviu.


   Fique com Deus.









   

Nenhum comentário:

Postar um comentário